Câncer de pele
- O tratamento de câncer de pele, bem como qualquer forma de câncer, pode requerer cirurgia para remover os tumores;
- A cirurgia é na maioria das vezes o melhor tratamento para câncer de pele, tendo os melhores índices de cura com baixo risco de recidiva.
- É sempre recomendada a avaliação prévia por um dermatologista experiente, que utiliza a dermatoscopia para analisar as características do tumor.
- Por vezes os limites do tumor podem ser difíceis de ser delimitados. Sendo assim, em alguns casos, indica-se a biópsia por congelação, realizada por um patologista no exato momento da cirurgia, que deve ser realizada no centro cirúrgico. Em casos especiais, a cirurgia micrográfica de Mohs pode ser utilizada.
- Após a remoção do tumor, segue-se a reconstrução do defeito cirúrgico. Dependendo do tamanho do defeito e de sua localização, existem diferentes técnicas para esta reconstrução. A preocupação inicial é com a retirada completa do tumor e, secundariamente, uma vez removido o tumor, o resultado cosmético e funcional. Mesmo tumores grandes podem ser removidos sem deixar grandes defeitos na face;
- Embora nenhuma cirurgia fique sem cicatrizes, o cirurgião plástico fará o possível para tratar o câncer de pele sem mudar radicalmente sua aparência;
- Para algumas pessoas, a reconstrução pode exigir mais de um procedimento para que se obtenha melhores resultados.
Tipo de câncer de pele
Basocelular
O carcinoma basocelular (CBC) é o tipo mais comum de câncer de pele: anualmente, afeta aproximadamente 1 milhão de habitantes nos Estados Unidos. Na verdade, o CBC é o mais comum entre todos os tipos de câncer. Mais de um em cada três cânceres novos é câncer de pele, e a maioria é CBC. Esse câncer surge nas células basais, que estão na camada mais profunda da epiderme (a camada superior da pele). Os CBCs raramente são mortais e, ao contrário do carcinoma de células escamosas e do melanoma – o segundo e terceiro tipos mais comuns de câncer de pele – raramente disseminam além de seu local de origem.
A principal causa
Tanto a exposição ao Sol acumulada ao longo da vida quanto os episódios ocasionais de exposição intensa (que em geral provocam queimaduras) contribuem para provocar os danos que podem resultar em CBC. Os tumores surgem frequentemente nas áreas expostas do corpo, especialmente na face, nas orelhas, no pescoço, no couro cabeludo, ombros e dorso. Em raras ocasiões, no entanto, esses tumores se desenvolvem em áreas não expostas. Em alguns casos, o contato com arsênico, a exposição à radiação, a existência de lesões abertas que não cicatrizam, doenças de pele inflamatórias crônicas, bem como complicações decorrentes de cicatrizes, queimaduras e infecções são outros fatores que contribuem para o desenvolvimento da doença.
Sinais
O CBC às vezes se assemelha a condições não cancerígenas na pele, como eczemas ou psoríase. Somente um médico capacitado, poderá diagnosticar de forma definitiva. Caso perceba alguma mudança preocupante em sua pele, consulte imediatamente um dermatologista.
Tratamento
Os CBCs em estágios iniciais são fáceis de tratar, alcançando 100% nos índices de cura. Porém, quanto maior o crescimento do tumor, mais extenso será o tratamento a ser realizado. Embora esse tipo de câncer raramente se espalhe ou produza metástases nos órgãos vitais, ele pode danificar o tecido adjacente, causando cicatrizes mais evidentes… Alguns CBCs são mais agressivos do que outros. Quando os pequenos tumores de pele são removidos, as cicatrizes geralmente são cosmeticamente aceitáveis. Se o tumor for maior, um enxerto ou retalho de pele pode ser utilizado para cobrir o ferimento, de modo a obter o melhor resultado cosmético e facilitar a cicatrização.
Espinocelular
Este é o segundo tipo mais comum de câncer de pele, sendo responsável por cerca de 20% dos tumores cutâneos não melanoma. O carcinoma espinocelular, frequentemente, cresce nas áreas mais expostas ao Sol como couro cabeludo e orelhas, sendo mais predominante em pacientes a partir da sexta ou sétima década de vida. Ele se forma a partir das células epiteliais (ou escamosas) e do tegumento (todas as camadas da pele e mucosa), ocorrendo em todas as etnias e com maior frequência no sexo masculino. Sua evolução é mais agressiva e pode atingir outros órgãos, caso não seja retirado com rapidez. Esse carcinoma apresenta maior capacidade de metástase do que o basocelular.
Sintomas
- Mostra sinais de dano solar na pele, como enrugamento, mudanças na pigmentação e perda de elasticidade;
- Tem cor avermelhada;
- Tem aparência mais endurecida, com descamação e crostas no local, podendo vazar algum líquido;
- Tem crescimento rápido (geralmente, meses);
- Se parece com uma ferida que não cicatriza;
- Assimetria: imagine uma divisão no meio da pinta e verifique se os dois lados são iguais. Se houver diferenças, deve ser investigado;
- Verifique se a borda está irregular, serrilhada, não uniforme;
- Verificar se há várias cores misturadas em uma pinta ou mancha;
- Veja se a pinta ou mancha está crescendo progressivamente.
Melanoma
O melanoma cutâneo é um tipo de câncer de pele que tem origem nos melanócitos (células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele) e tem predominância em adultos brancos. Embora o câncer de pele seja o mais frequente no Brasil e corresponde a 30% de todos os tumores malignos registrados nos país, o melanoma representa apenas 3% das neoplasias malignas do órgão, apesar de ser o mais grave devido à sua alta possibilidade de metástase. O prognóstico desse tipo de câncer pode ser considerado bom, se detectado nos estágios iniciais. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos pacientes com melanoma, principalmente devido à detecção precoce do tumor.
Tipos de melanoma
São quatro: Superficial – Representa 70% dos casos dos melanomas, é o menos agressivo e está restrita a epiderme. É mais comum em jovens. Nodular – Representa 15% dos casos. É um nódulo invasivo, agressivo, que pode ter diversas cores. É mais comum em idosos. Lentigo Maligna –É um carcinoma in situ bem superficial, marrom formando nódulos elevados em partes muitos expostas ao Sol. Mais comum em idosos. Acral Letiginoso – É o menos frequente em brancos e mais comum entre asiáticos e negros. Aumenta primeiro superficialmente antes de invadir outros tecidos, pois cresce mais rápido. Ou seja, é o mais agressivo. Pode estar oculto embaixo da unha ou na sola do pé.
Sintomas – “ABCD”
- A: Assimetria;
- B: Bordas irregulares que se expandem desigualmente a cada mês;
- C: Podem ter mais de uma cor. Geralmente são pretos ou marrons, mas podem ter partes vermelhas, roxas, rosas ou brancas;
- D: Mais de 6 mm de diâmetro e crescendo a cada mês.
Dra. Monique Awad
Cirurgiã Plástica • CRM 52 86219-3
Graduou-se em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) em 2008, seguindo sua formação ao longo dos 5 anos seguintes, divididos em 2 anos na residência de Cirurgia Geral no Hospital Universitário Gaffreé e Guinle (HUGG – UniRio) e os outros 3 anos na residência de Cirurgia Plástica no Hospital Municipal Barata Ribeiro (HMBR). Desde os tempos da graduação, Monique sempre prezou pelo atendimento individualizado e humanizado, visando uma relação médico-paciente próxima.
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